terça-feira, 29 de janeiro de 2008


CRISTO, O ÚNICO SALVADOR

O que é preciso para ser salvador?

A distância de Manaus muitas das vezes me deixa com um pouco de nostalgia, como não posso retornar para lá no momento tendo em vista meus compromissos aqui em Boa Vista, então todos os dias pela manhã acesso o site do jornal “A Crítica” de Manaus.
A semana passada encontrei uma matéria sobre um casal de namorados que morreram afogados nas águas do Tarumã-açu, um lago próximo de Manaus. Um rapaz de 15 anos de idade e uma jovem de 18 anos que estavam de férias e foram passar o final de semana no sítio dos pais do rapaz. A reportagem noticiou que provavelmente os dois estavam passeando de canoa pelo lago quando por algum motivo a moça caiu na água, como ela não sabia nadar e eles não estavam com coletes salva-vidas, logicamente o desespero tomou conta da moça. O jovem também não sabia nadar, mas no desespero de salvar a sua namorada, não hesitou em pular nas águas escuras do lago Tarumã-açu. Como eles não retornaram ao sítio no horário previsto, o pai do jovem foi atrás e encontrou os corpos próximo um do outro, e a canoa a uns 5 metros de distância dos dois.
Se você está se afogando, precisa de alguém que satisfaça duas exigências: Primeiro, a pessoa precisa querer salva-lo, mas isso em sí não é suficiente; segundo, a pessoa deve ter a capacidade de salvá-lo. Você não será trazido de volta à canoa e conseqüentemente à praia com sucesso por alguém que está afundando. Somente alguém que domine a água, alguém que tenha controle do seu ambiente, pode tornar-se salvador. Um salvador não pode ser alguém que precise ser salvo!
A Bíblia ensina e nossa experiência confirma que somos pecadores, e, na qualidade de raça, separados de Deus. Nossos próprios esforços em nos transformar a nós mesmos podem melhorar nosso estilo de vida ou mesmo nossas atitudes, mas fundamentalmente permanecemos inalterados. Nossa maior necessidade é ser perdoados, reconciliados com Deus e salvos da tirania presente e conseqüências futuras de nosso pecado. Para isso, precisamos de um Salvador.
Neste ponto o Cristianismo e todas as outras religiões se separam. Toda religião tem seus profetas, seus mestres ou gurus que nos dizem como podemos melhorar a nós mesmos, como podemos nos tornar nosso próprio salvador de tipo duvidoso. Na prática, dizem-nos que estamos nos afogando, mas eles nos ajudarão a tornar mais confortável nossa descida ao fundo do oceano. Ou talvez afirmem que nos darão aulas de natação. Mas só um Salvador – Um Salvador qualificado – pode nos alcançar e nos arrebatar do poder das correntes submarinas.
Me perdoem os adeptos e seguidores de outras religiões, mas somente Cristo e, só Ele reivindica que tem o poder de nos alcançar com mão poderosa. Ele não vocifera ordens dizendo que se nadarmos com mais afinco poderemos viver alguns minutos a mais. Ele não nos oferece uma mão vacilante dizendo: “Sou um companheiro de lutas como você, vamos nos dar as mãos e ir juntos ao fundo do poço”. Nem nos indica a direção da praia e deixa o resto conosco. Ele sabe, mesmo que não saibamos que nosso apuro é sério, que nossa tentativa de corrigir nosso relacionamento com Deus é impossível. O propósito da vinda de Cristo foi declarado antes do seu nascimento, quando o anjo disse a José: “E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21). Ele mesmo fez sua descrição de cargo anos mais tarde “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19:10).
Claro que sempre houve aqueles que quiseram despojá-lo de suas qualificações. Os estudiosos liberais e os gurus da mídia freqüentemente insistem que Cristo está se afogando, da mesma maneira que nós. Quando Martin Scorsese dirigiu o filme “A Última Tentação de Cristo”, disse: “Tentei criar um Jesus que, de certo modo, é como qualquer sujeito da rua”. Quando terminou ele tinha um Cristo que nem mesmo era profeta, muito menos Salvador. Este Cristo nem mesmo era merecedor de respeito, muito menos de adoração.
Quando olho para mim mesmo, quando me conscientizo da minha pecaminosidade e da santidade de Deus, preciso de algo mais que outro “sujeito da rua” que é tão pecador como eu. Não preciso de aulas de natação, preciso de alguém que me pegue, me limpe e me leve a Deus!

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